“O RELICÁRIO”.
      (Soneto).
 
 
Quando o vento sopra o pano
Enverga o cano da vela,
Iluminando o oceano
No céu a lua amarela.
 
Todos os dias do ano
O sol da manhã se revela,
Ao caiçara praiano...
Uma pintura em aquarela.
 
O pescador solitário
Admirando o cenário...
Encantado com a beleza.
 
O cardume e o seu berçário
Adoram seu relicário,

Que obra da natureza!