“BRANCOS ANÉIS”.
       (Soneto).
 
 
 
Vinde espumas aos meus pés!
Por estes solos sagrados,
Rolando brancos anéis
Deixando meus pés molhados.
 
A brisa leve passeia
Soprando o pano da vela,
Nasce do mar lua cheia
Com sua face amarela.
 
Tudo então parece incrível
Pra natureza é possível,
Batendo forte a cratera.
 
É quando o mar sobe o nível
À olhos nu, invisível;

Como chega a primavera!