“MORRO DE SAUDADE”.

No tempo que eu olhava pro céu
E via um cavalo branco nas nuvens,
Na lua eu via um homem de chapéu
Que todos os cruzamentos eram cruzes.

Era uma relíquia a conchinha
Que eu encontrava na areia...
Achava engraçada a sanfoninha
Que os sapos tocavam nas cheias.

O canto forte da cigarra no verão
Sem ser acompanhada pelo violão,
Tempos da infância e da felicidade.

Hoje eu sou feliz de outro jeito
Voltar a ser criança não tem jeito,
Mas é verdade, eu morro de saudade.