Amo-te

Amo-te

Busco-te entre as miríades de estrelas

No violáceo horizonte antes da alvorada

As lagrimas a brisa mansa tenta contê-las

Acariciando de leve minha face molhada

Reinvento-te nas brancas nuvens ao vê-las

Vagando qual barco sem rumo ou morada

Nos braços da solidão querendo sorve-la

Zomba do tempo e faz história de fachada

Amo-te como a abelha ama a pequena flor

Como a borboleta farfalha nua sem pudor

Como o orvalho acaricia a folha tenra e verde

Beijo-te nos sonhos profanos do meu jeito

Brinco faceira e afago os pelos de teu peito

Abraço-te devagar e sacio a minha sede.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 16/12/2012
Código do texto: T4038419
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