As chamas crepitam

Oh fogo cuja chama é esplendor,

Como o amor pode imitar-te?

Qual chama queima a dor

De sentir o peito a amar-te...

Por que a cor do amor

Não brilha menos que a do tesão?

Cujo brilho é meigo em flor

Que aflora à paixão...

Mas qual a dor mais intensa?

Qual a chaga que o amor não cure?

E o remédio cuja paixão não perdure?

Agora, sinto o peito responder: Jure!

O juramento de não temer sem esperança

E de não desamar sem ser criança...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 22/03/2013
Código do texto: T4202990
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