“NESSA MESA”.
      (Soneto).
 
 
Oh! Poeta a quem clama?!
Debruçado nessa mesa...
Acaso esquece a riqueza
Que a ti concedeu a fama.
 
Tu choras quando declama
Os versos pra realeza...
Faz realçar a beleza
Da lua pra quem tu ama.
 
Tu declama a liberdade
Declama a dor e a saudade,
És tu a própria poesia.

 
Quando a inspiração invade
Harmônica fidelidade,

Entre a real fantasia.