“FRÁGIL PEITO INFANTIL”.
                   (Soneto).


Quando às vezes passava
Com alguém de braço dado,
Inibido eu te olhava
Eu já estava apaixonado.

Quando os teus olhos eu fitava
Com olhar envergonhado,
Chorando por dentro estava
Inocente enciumado.

Aquele amor que queimava
O frágil peito infantil,
Onde só eu que sonhava.

Quando sonhando eu beijava
Aquele rosto macio...

Santo Deus! Como eu amava!