“CINTO DE CASTIDADE”.
             (Soneto).
 
 
Um suspiro de saudade
Que em mim provoca insônia,
A lágrima que molha a fronha
A dor, que o peito invade.
 
O cinto de castidade
Quando lembro-te risonha,
Contigo minha alma sonha
Pra fugir da realidade.
 
Levou minha primavera
Deixou-me um tempo de espera,
Um buraco no infinito.
 
Hoje eu suspiro, ai quem dera!
Por fim a toda quimera,

Mas tu não ouves o meu grito.