Doce Canção

Doce Canção

Chove. Sinto no rosto frescor da madrugada

Embalar os sonhos que minh’alma acalenta

O som mágico dos pingos na terra molhada

Envolve-me como uma doce canção lenta

No céu as estrelas pelas nuvens apagadas

Faz a lua se esconder bocejando sonolenta

Ante o espocar de mil e uma trovoadas

Desperto com o poder da noite cinzenta

A brisa carinhosa encontra-me quase nua

Sobre lençóis brancos de perfume sutil

No meu pensamento teu rosto risonho flutua

Trazendo a saudade do teu corpo suado

Rolo insone tudo é vazio e me parece hostil

Choro no presente o que perdi no passado

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 27/05/2013
Código do texto: T4312392
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.