Rastro

Rastro

O rastro do luar na relva quente

É néctar que agasalha com ternura

Mortos, vivos, saudáveis e doentes

Num amplexo repleto de doçura

Esse rastro repousa nas águas do mar

Sempre límpido refletindo a vida

Que ás vezes brilha ou turva o olhar

Das peregrinas almas no mundo perdidas

Adentrando a noite as sombras ilumina

Com jeito terno leva doce claridade

Bailando entre arvores como bailarina...

Busca corações empedernidos clamando

Pelas chagas de Cristo novo viver, caridade

Evolução num milenar pranto cantando.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 18/06/2013
Código do texto: T4347467
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