“CARTAS NA MESA”.
          (Soneto).
 
 
Nada que tendes é bastante
No cruel mundo em que vivo,
Um povo rude e nocivo...
Cuja ganância é constante.
 
Quando a paz é irrelevante
O semelhante é cativo...
Mortalizando o cristo vivo
A luz de Deus é distante.
 
Dando aval ao preconceito
Tirando o rio do leito,
Depredando a natureza.
 
Nativo perde o direito
É a lei do desrespeito,
Não há mais cartas na mesa!