Tarde Fria

Tarde Fria

Viver no universo das brumas negligentes

Como folhas bailando sem rumo na ventania

Em tarde fria, em piruetas, sem regente

As pinceladas da dor transformam-se em sinfonia

Do palco de ilusões vertem sombras na mente

O vento seca as lágrimas onde dantes sorria

O olmeiro farfalha na tempestade imponente

Sob os aplausos dos trovões em harmonia

No coração os sonhos singram gemendo

E o ziguezaguear dos relâmpagos enfurecidos

Rasga em retalhos o amor que a vida foi tecendo

Surge a lua entre nuvens e ao regaço vem descendo

Brilhos estelares de aroma e frescor desconhecidos

Entrelaçando em amplexos o amor enaltecendo

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 08/12/2013
Código do texto: T4603401
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