A morte contida pela eternidade

O amor está aqui e arde feito chama acesa que chama

O solitário que o frio devora, quase morto de tristeza,

Mas o coração gelado não resiste ao contentamento

De amar a felicidade de se sentir eterno da dama

Que te deixou solitário em preces de esperteza

Por amar mais do que sentir o peito em brasa e lamento...

Gritar não adianta, vamos cantar e dançar de quietude,

Pois o infinito nos aguarda, mas o final nós conhecemos,

Sem saber o que nos aguarda na ilusão dos tempos que pude

Deduzir entre os olhos de um criança passada, pois envelhecemos...

Porém, a dor de viver pesa nas costas como a chaga da espada

Dói no ferimento aberto num galope de um corcel da vida

E, enquanto mirava distante a donzela esquecida, mas amada,

Morri tentando alcançar o futuro do presente da metafórica lida...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 25/12/2013
Código do texto: T4624996
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