Ser o próprio ter

O lugar do meu amor não é o coração,

Mas é hábito, é eterno e explode qual vulcão,

Por isso é sincero como a piedade de Deus,

Pois diz-me a verdade ao dizer adeus…

O sofrimento que vem com a perda do amor

É o canto do pássaro do sonho interior,

Que soa como o som de uma bomba,

Mas é sentida como o vento que samba…

Essa alegria, ora tristeza, ora movimento,

Parece satisfazer a arte de amar,

Mas nela parece inscrever-se um lamento…

É explosão, é mal agouro e é divertimento,

Mas o pássaro da fênix ressurge a dar

Esperança a um desgraçado que É no momento...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/01/2014
Código do texto: T4632869
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