O tempo passa chorando

A flauta do horizonte onde diviso o cosmo

Entoa sons que falam da saudade

De um eterno permanecer onde começo a esmo,

Esperando não sei o quê sem maldade...

E o nascente, ao resplandecer, chora dourado

Em raios soberanos sobre a paisagem,

Fazendo o alvorecer do coração raiado

Com o encanto do teu sorriso nessas paragens...

Porém, a saudade morre e o sorriso chora,

Mas a canção permanece e não envelhece,

Pois foi feita de um gole de nostalgia...

De um amor que o peito abriu e hoje nele mora,

Sem se arrepender de beijar a flauta que parece

Oferecer-se qual instrumento a soar com alegria...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 17/01/2014
Código do texto: T4653874
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