Soneto Lampião em Vila Bela

Vila-Bela reduto tenebroso

Valhacouto da saga do cangaço

Virgulino Ferreira esse madraço

Matou gente e tornou-se perigoso

Saturnino nefasto e mentiroso

Expulsou lampião do seu regaço

Antonio da Matilde outro devasso

Também fora bastante impetuoso

Nesse berço de crime e de balela

Desmoronou-se a tosca Vila-Bela

Num proscênio de monstros bestiais

Essa mágoa seu povo inda conserva

Quando recorda os feitos da caterva

Que abalara os costumes sociais.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 07/02/2014
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