Soneto a política

Eu já sei que votar, não faz sentido

Pois quem vota, não passa de eleitor

Quando o monstro vulgar se faz senhor

Troca logo de nome e de partido

Sobretudo, no Brasil será perdido

Votar num político sem penhor

O descaso enorme, com o pudor

Faz o rude eleitor ficar descrido

O votante precisa ter cuidado

Em não fazer de um tosco deputado

Um carrasco viril pra lhe ofender

Nosso povo devera ter vergonha

Em não votar em gente tão bisonha

Como a gente nefanda do poder.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 10/02/2014
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