A cheia de 1985

Oitenta e cinco marcou a nossa gente

Com a cheia fatal e desumana

A tristeza maior da massa humana

Foi ver a água devastar seu ambiente

Esse clima nefasto e decadente

Abalou nossa terra puritana

Vi de perto também Jaguaruana

Transformada num pranto comovente

Vi canoa trelando pela rua

E a pobreza faminta e semi-nua

Mendigando um bocado pra comer

Nosso povo fiel desabrigado

Esperando o repasto tão cansado

Que chegava da têta do poder.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 21/02/2014
Reeditado em 21/02/2014
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