Um falso amor

Na morbidez ingente do teu sexo

O meu sexo predeu-se toscamente

Teu carinho nefasto e indigente

Me fez na vida um homem tão perplexo

Deite-te beijos te afaguei de dei amplexo

Mas tu amaste-me assim covardemente

A saudade me fez ser tão pungente

Como um monge que vive genuflexo

No ósculo macabro que me deste

A traição nefanda tu puseste

Refutando por certo a probidade

Não cumpriste com a jura que fizeste

E o ósculo sinistro que trouxeste

Desmentiu toda nossa lealdade

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 21/02/2014
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