“NA TARDE AMENA”.
(Soneto).
Na tarde amena em que a brisa
Balança o coqueiro macho...
Que a garotada desliza
Esqui bunda, morro abaixo.
Isso nos tempos de outrora
Antes de eu vir pra cidade,
Que o semblante às vezes chora
Se não chora, tem saudade.
Algazarra em cachoeira
Em jangada improvisada...
Com tronco de bananeira.
Descendo das sobranceiras
Sinto as palpebras molhadas,
A escorregar pelas ladeiras.
Autor: Antonio Hugo.