SONETO À MINHA IRMÃ AUSENTE HÁ QUARENTA ANOS

De você querida mana

Eu lembro a virtude imensa

Longe da sua presença

A vida se torna insana

Como jovem puritana

Você partiu sem detença

Deixando a bondade intensa

Como uma lembrança humana

Você cumpriu seu destino

Sem temer o desatino

Deste mundo perigoso

Sua ausência entre nós

Faz eu lembrar sua voz

E viver muito saudoso

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 10/03/2014
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