“À ÁGUA DA FONTE”.
          (Soneto).
 
Eu sozinho na estrada
Elaborando este meu eu...
No meio da chuvarada
Honrando este mundo seu.
 
Olhando o bravo horizonte
Enebriando a cascata...
Vinde a mim, água da fonte;
Implorando a verde mata.
 
Novamente ostento o prado
No instante todo molhado,
Vejo a roseira vazia...
 
Este palhaço engraçado
Para um céu enluarado,

Que a noite parece o dia.