“BONÉ AO VENTO”.
          (Soneto).
 
Tornou-se ao meu pensamento
A magia do amor mais sublime,
A intenção de tocar o argumento
E que argumenta o meu regime.
 
Sortudo novamente sou eu...
Se eu pegar o meu boné no pensamento,
Que de certa forma então valeu
Porque jogar o meu boné ao vento
 
Cantei forte no meu terreiro
Sou caboclo forte sou ligeiro,
Eu trago a magia da água do mar.
 
Cantei forte igual galo no puleiro
Debaixo de um chapéu sombreiro,
Pra não deixar eu me afogar.