MAIS UM SONETO

Neste soneto que te escrevo

já pouco tenho p'ra te dizer,

as letras saem em relevo

e eu à força, quero-te ver.

Esperei por ti a noite inteira

de luz acesa e acordada,

tirei outro cigarro da carteira

fumei até chegar a madrugada.

Mas visto tu não teres chegado

saí da cama, fui para o banho,

já sabes que a nada és obrigado

mas ai de ti, se eu te apanho.

E este soneto dou por terminado,

com catorze versos de tamanho.

Biazocas
Enviado por Biazocas em 19/05/2007
Reeditado em 19/05/2007
Código do texto: T492677