“A TUA LÁGRIMA”.
         (Soneto).
 
Salgada foste a tua lágrima
Tal quanto à água do mar,
Quando abriu o diafragma
Sentiu saudade do lar.
 
Oh quanto tempo à loucura
De querer o teu abraço,
Sentir nos braços a ternura
Ter-te presa no meu braço.
 
É bonita a serpentina
Que ficou presa a menina,
Na hora de desfilar.
 
Transparente igual parafina
Igual à voz que o ensina,
Igual às ondas do mar.