“CLARÃO DO MUNDO”.
(Soneto).
Aquela noite iluminada
Diante daquela areia,
Horas que ali foi cravada
E o clarear da lua cheia.
Clarão do mundo selvagem
Onde eu, na cordilheira,
Guardo até hoje a imagem
Lembrarei a vida inteira.
Lembrança de um simples beijo
A que brotou um desejo,
Naquela noite tão linda.
Mas se olho e não te vejo
Intimamente então fraquejo,
E que em tuas mãos imploro ainda.