A liberdade da libélula

Oh sofrimento sem solução,

Quero sorrir de uma ilusão:

A que me diz ter teu coração,

Como se isso a ti fizesse alusão...

Mas como posso amar sem ver?

O que é o infinito inconstante,

Que cresce e diminue ao ser

Amado num ou não em outro instante?

Espero que a glória da chuva

Seja tida quando a sua água molha,

Pois é poderoso o trovão...

Mas a libélula usa

A liberdade do espaço de quem olha

E deixa-se no se perder em vão...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/04/2015
Código do texto: T5199549
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