Última Homenagem
As folhas tombam já mortas
Com cliques secos no chão
Seus sons imitam as portas
Que mais tarde se abrirão
O vento cumpre seu rito
Num silvo longo que acalma
Traz notícias do infinito
Em sons que tocam a alma
A névoa densa apequena
Frios momentos da cena
E embaça suas roupagens
A dama de negro presta
Sua última homenagem
Ao pouco de mim que resta.