SONETO: AO MEU JUMENTO TRIGEIRO

No lombo fantástico de Trigeiro

Eu montava com muita simpatia

Dez minutos, depois eu percorria

Malhadinha reduto prazenteiro

Tia Marica brigava o tempo inteiro

Reclamando da minha teimosia

Entretanto não tinha freguesia

Que eu não fosse trepado em meu sendeiro

Malhadinha bastante admirava

No momento oportuno que eu passava

Cavalgando feliz no meu burrico

Essa foi minha grande travessura

Cavalgar, com enorme compostura

Bem montado no lombo do Jerico

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/06/2015
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