Soneto da Promiscuidade

A noite debruçada, cheia de desejo,

O corpo em chamas, a carne crua,

Olhos fechados, imaginando seu beijo,

A alma entorpecida fica nua.

As mãos tocam os seios,

Deslizam no desvario,

O vento sopra frio,

Pára-se pelo meio.

O clima esquenta,

O corpo não agüenta,

A vontade avança.

O sentir não descansa,

Chega-se a flor,

Gozos com esplendor.

Alíria Branca
Enviado por Alíria Branca em 16/06/2007
Código do texto: T528773