VILÂNIA

SONETO - em homenagem aos bandidos que vem se locupletando da Coisa Pública, e aos fanáticos que não enxergam o mal que essa gentalha vem fazendo a nosso país.

VILÂNIA

Por todos os lados, exacerbam tendências

De hordas daninhas com as unhas de fora.

Garras contundentes a serviço do mal

Nos corredores sombrios do Poder Central

Enfim, articulam, tramam, procrastinam

As pérfidas ações que no ar vaporejam,

Vãs tentativas de com peneira tampar o sol

Esconder as falcatruas, que tanto ensejam;

Sórdidas militâncias comunas ultrapassadas,

Que em seu beneficio as bandeiras hasteiam

Com sua sanguinolenta estrela solitária,

Em vão, se sustenta essa corja desesperada,

Na esperança de que o bem sucumba ao mal,

Mas que serão subjugados pela justiça... no final!

Urias Sérgio de Freitas