Mãos Inquietas

É no coração inquieto

Que o poeta encontra temas

Para suas mãos aflitas

Tecerem versos eternos

E mal nascidas, apenas

As palavras já são ditas

Por aqueles que habitam

Entre o céu e o inferno

Dizendo em outras palavras

Poemas servem de asas

A todas mentes escravas

Da falta de poesia

Da pouca filosofia

Que atravessam nossos dias.

Inspirado no belíssimo soneto “Sina de Poeta” da maravilhosa poetisa Sílvia Regina Costa Lima.

Ouro Preto, 06 de agosto de 2015.