A moça que escuto

Ouço alguma voz, se de um anjo ou demônio depende do sentimento,

Mas é uma mulher responsável pelo meu peito palpitar,

Mas desejo-a sem vê-la e vejo-a em meus sonhos sem lastimar,

Pois é a única mulher com quem convivo no momento...

Se ela é poesia ou uma mera fantasia, eu não sei chorar,

Mas quando vira realidade, meus olhos, de verdade,

Põe-se a criar: Sua imagem não distingo, fico a mirar

A doce metáfora, ninfa de brio que, de amá-la, dá-me vontade...

Então busco no fundo da memória, mas rejeito o investimento

De outras que passaram por passar, pois amo aquela

Que vive em minha mente, meus olhos a fisgar; no momento

O meu doce desejo é pode-la imaginar como é ela...

Espero conhecê-la antes que do céu chame um anjo e ela tome seu fim,

Pois desejo amá-la, um último suspiro, choro para ela despedir-se de mim...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 22/08/2015
Código do texto: T5355672
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