O poço do poeta

A dor que sinto ser drenada pelo coração desolado

É causada pela solidão de um pobre entristecido,

Que sou e, por mais que eu tenha amado,

Perdi minha vida num amargo dia não vivido...

Mas a beleza da vida está lá fora, por aí no mundo,

Mas eu sofro por provar do néctar das musas

Da fantasia, pois estas são fruto de uma

Realidade em que somente o poeta vive no fundo...

Mas que vida há onde tudo parece bonito,

Os vermes nos ferimentos podres, qual corações

De jovens donzelas que vivem de se vender...

Por isso, no raso da vida, fico atônito,

Com o poder da palavra e a solidão

Contra a vida eterna de poeta e o amor a entender...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/09/2015
Código do texto: T5368188
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