A alma feminina

A ironia de ser civilizado contrasta com a alegria da emoção,

Mas quanto vale viver num mundo em que o amor é banal?

Que realidade nos prende a valores que vêm sem razão,

De culturas, de amores, de ilusões, da fantasia ou do real?

A sombra do sol esconde uma imensidão de amantes,

Mas quantos corações seriam precisos para uma monogamia,

Seria o amor indeciso ou um amor polivalente

Traria a solução para o problema que já antes me entristecia?

Porém, um grito, um murro, gestos, insinuações,

Quanto de tristeza passei para atingir a maturidade luminosa?

Trevas e escuridão escondem um futuro próximo...

Quanto mais um homem desfaz do seus corações,

Menos amor ele recebe de cada uma

Das paixões que têm enquanto é pródigo...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/09/2015
Reeditado em 03/09/2015
Código do texto: T5369401
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