SONETO

Eu preciso lembrar de mãe Zefinha

Conselheira, fiel e celibata

Hoje a tristeza imensa me retrata

O valor dessa grande sinhazinha

Velha herdeira da nossa Malhadinha

Rezadeira e figura de beata

Era comigo mais do que sensata

Essa grande matriarca que eu tinha

A morte vil cumprindo seu destino

A matou quando eu era pequenino

Me deixando na tosca solidão

Quando eu falo da nossa Malhadinha

Me recordo também de mãe Zefinha

A matrona do velho casarão

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 03/11/2015
Reeditado em 03/11/2015
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