A dama alma

Oh pobres viventes que a noite engole,

Cheiro o macio deleite dos amantes

Que me inspira a morte que em meus versos dorme

E desperta a mente dos que vêm de antes...

Os imortais escreveram a sua sentença

Pelo que se tornaram e viveram pela eternidade,

Então os vivos choram na esperança

De entender os poetas com humildade...

Se há amor em ser imortal qual vampiro

E ser alguém que acredita em algo moralmente superior,

Então é ser poeta escrever a sua própria alma...

Oh lua, a escuridão me assusta e, num repente, piro,

Sinto o cheiro do amor e sua necessária dor

E pretendo escrever a minha alma na forma de uma dama...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/11/2015
Código do texto: T5447996
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