A dor de viver

Oh doença sacra que me corrói o pudor,

Meus sentimentos negam-te o prazer

De doer-me o peito numa imensa dor

De amar aquela que me vem dizer

Que a vida está onde o mal sucumbe

E a esperança jamais definha diante da labuta,

Pois a morte da carne termina fúnebre

E a sorte mais tem quem mais escuta,

Por isso, preciso escrever para alguém

Que tenha a mesma dor e o mesmo mal,

Mais ainda, sinceramente, o mesmo amor...

Mas o tempo passa e sempre vem

Um dia em que vemos a vida qual caos

De uma eterna morte sem dor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/12/2015
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