“CAMA VAZIA”.
(Soneto).
Madrugada que chovia
Com saudade eu acordado,
De um lado, a cama vazia,
Sentia-me desprezado.
Sai fora, olhei o céu...
Que estava estrelado,
Nuvens brancas igual a véu
Parecia um manto bordado.
Ajoelhei numa prece...
Pois quem ama não esquece,
Apenas aceita os fatos.
Por vezes até agradece
A lagrima que do rosto desce,
Pois vem pagando os seus atos.
Autor: Antonio Hugo.