“ANJA”.
(Soneto).
 
Anja, de asas douradas,
Intitulei assim, por parecer,
Que me deixou na madrugada
Já preste ao amanhecer.
 
Hoje aqui choro sozinho
Choro o leite derramado,
A procura de carimho
Onde está meu bem amado.
 
Anja, que foi minha senhora,
Que gentil, em todas as horas,
Penso em ti a todo momento.
 
Fica aqui, não vá embora,
Até o amanhecer da aurora,
Fica no meu pensamento.