Soneto Nostalgia saudosista
Da chama do fogo de teu olhar
Escutas a alma a romper em prantos
E o calor a se apagar com os encantos
Com os encantos de seu doce falar.
E da doce calma com ternura
Que a chama ígnea desfaz
Nasce a raiva da tenra amargura
Que aos prantos clama pela paz!
A terna esperança que sempre a cantar
Hoje o velho o tempo a lamentar
A criança que a tempos não se pode voltar.
Das tardes fagueiras que me punha a ouvir o canto
Das belas aves com cor, gracejo e encanto
Neste Tormento de vida que hoje não lamento!