“MULHER DO ALÉM”
          (Soneto).
 
Uma rosa branca que pendia
Do galho de uma roseira,
Aquela rosa que eu via...
Não estava para brincadeira.
 
Estava ali, a caça de alguém,
Que viveu acorrentado...
Por uma mulher do além
Que a amou e foi amado.
 
Peguei a rosa na mão
A segurei com emoção,
Provoquei a natureza.
 
Tudo parecia em vão
Mexeu com o meu coração,
Mas nunca vi tanta beleza.
 
Autor: Antonio Hugo.