A alma do poeta

O poeta chora, mas ninguém o escuta,

Então ele escreve, sua, pensa, sonha,

Mas a fantasia se torna realidade e, enxuta,

Pela pena sem tinta que, não enfadonha,

Encerra a real fantasia qual tinta escassa,

Mas a dor da crueldade daqueles que não

Assistem com o bem de suas almas essa

Luta do poeta a escrever passa, então

O poeta ficará eternamente solitário,

Num infindo movimento do coração

Cujo amor vem e vai, mas a palavra

Guardará a sua alma no horário

De sua transformação,

Seja vivo ou não, será a palavra que amava...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 15/06/2016
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