A arte de viver

Quando sinto o fogo corroer o meu egoísmo,

Eu tento resignar-me à mera loucura que

Me desfaz completo para o meu hedonismo

Sem concretude ocorrer incerto num se,

Mas eu sou amor! Eu amo pelas palavras!

Então chora a poesia pelo verbo de dor,

E a esperança e o universo, lavra

A mim o campo aberto dos versos de amor,

Então por que a solidão me dá o toque

De gordinho? Ou a sensibilidade louca,

Ou a sensibilidade estética, nenhuma

Me assiste neste eterno choque

Perante a necessidade de vida, pouca

Mesmo, mas eu fico sem vontade alguma...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 16/06/2016
Código do texto: T5668925
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