Ser poeta

Quando o futuro é um rebento que dói

No peito de quem ama e escreve a vida,

Não sei do futuro que em possibilidades corrói

O meu peito a distanciar-me da lida,

Mas eu sei que faço o que é preciso

Enquanto poeta, pois é o que sou,

E não sou qualquer um indeciso

E poemas a todos eu dou,

Por isso o futuro eu sei qual é,

Só não sei da indecisão de viver,

Por isso busco a eternidade,

Para escolher o que der

Para eu saber que sempre vou ser

Aquilo que eu for de verdade...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 28/06/2016
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