O soneto da madrugada

E vou escrever aqui, não como poeta,

Mas quanto moribundo das noites escritoras,

Então eu verso a vida e esteta

Da palavra, artista das escritas não leitoras,

E vou vivendo um sono profundo

Que o poeta dorme meio sonolento,

Meio sonâmbulo e eu escrevo no fundo,

Onde eu tenho momentos

De lucidez e de loucura, não escrevendo

Tenho acessos de alucinações e perco

O senso de realidade, por isso preciso

Ler muito para escrever muito, fazendo

Muitos poemas, mas como leio? Posso

Dizer que por telepatia, mas em escrever insisto...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 30/06/2016
Código do texto: T5682782
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.