Trissoneto do poeta: Mas eu precisava que a fantasia existisse...

Todos os meus complexos, as loucuras

Dos mal amigos que se fingem reais,

Quando, em verdade, são vileza pura

De demônios a atacarem ainda mais

Do que os inimigos, que respeitam a luta;

Por isso eu luto contra esses seres

Que buscam fazer o mal a si ou a puta

Que sacaneia e difama é alma deles,

Por isso quando eu não aceito o Diabo

Ou outros seres das trevas, tenho de saber

Que são as almas dos animais, primatas

Que se dizem humanos, então o sábio

Poeta entende que o processo do ser

Humano é diferente, a alma deles ficou farta

De me foder na cama, eu transando

Com uma besta apocalíptica feia

E horrorosa, a alma dos animais trepando

Com um poeta devida e transpiração, ateia

O homem fogo a tudo e todos quando

É traído, mas, quando a alma deles

Está na Terra a foder e sacanear, tirando

O juízo dos homens com maldade contar eles,

O que os homens fazem? Acovardam-se,

Enfiam as suas cabeças no buraco,

Tal qual a ema ou avestruz, e eu não aceito

Que a minha alma gêmea se

Torne humana, quanto mais animal fraco,

E, pior, um demônio, está o poema feito,

A denunciar aos homens a sua tristeza

E a sua covardia, por isso sois, poeta,

Um homem de bom coração, alteza

Da arte, de todos os bons estetas

És o mais sentimental, então que a dor

Que te causaram aqueles que te odiaram

Seja transformada em humanidade,

Porque não é qualquer um que, seja o que for,

Vê a fantasia de essência ser tornada no que viram

Na destruição interior, a realidade...

Por isso os homens que são humanos

Não deixam de existir, porque há poesia

No mundo, mas todos esses mundanos

Monstros serão destruídos; poeta, antes já existias...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/07/2016
Código do texto: T5687326
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