O poeta chorou
Quando o amor vier doer na natureza humana,
Que eu não seja humano, prefiro ser poeta,
Mas, quando a sensibilidade vier à mundana
Causa, que eu seja insensível para a estética
De artista cruel e vil contra o mal dos homens,
Por isso eu sou poeta homem, não desatino
Diante das iniquidades e perante os que fazem
O errado em relação à moral, ma o destino
Que mora no meu peito faz eu chorar perante
O leitor, cujos olhos beijam o meu escrito,
Mas quanta melancolia, baseada num crítica
Totalmente desenvolvida para por ante
As injustiças que o poeta tem visto
Nas suas intuições de uma sensibilidade mítica!...