O poeta chorou

Quando o amor vier doer na natureza humana,

Que eu não seja humano, prefiro ser poeta,

Mas, quando a sensibilidade vier à mundana

Causa, que eu seja insensível para a estética

De artista cruel e vil contra o mal dos homens,

Por isso eu sou poeta homem, não desatino

Diante das iniquidades e perante os que fazem

O errado em relação à moral, ma o destino

Que mora no meu peito faz eu chorar perante

O leitor, cujos olhos beijam o meu escrito,

Mas quanta melancolia, baseada num crítica

Totalmente desenvolvida para por ante

As injustiças que o poeta tem visto

Nas suas intuições de uma sensibilidade mítica!...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 06/07/2016
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