A realidade na volta

Quando o mar revolto quebra sobre o amor,

Quando uma espuma vacila numa onda,

O beijo de um sonho vem na mina dor

Dizer que um anjo lindo de longe me sonda,

Então eu deliro e fico feliz, teço versos

Num soneto que escrever eu sempre quis,

Mas beijos a nenhuma mulher do mundo peço,

Pois este perece diante da eternidade que vi

Quando viajei ao país da solidão, onde

O coração é repleto de amor e compaixão,

Lá eu via sereias e fadas, anjos e ninfas,

Por isso escrevo querendo ir aonde

O meu peito indicar que mora a paixão,

E ali escreverei a podre realidade de uma mulher linda...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 12/07/2016
Código do texto: T5695320
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