O pranto na solidão

O caminho que segui foi uma névoa,

Não sei se consegui divisar a chegada,

Talvez um amor há de vir malévola

Ou eu deixarei de saber qualquer amada,

Mas nunca deverei escrever o meu coração,

Eu sinto que nada me faz ser o que sou,

Na verdade não sou mais do que quero em ilusão

Ser, porque sempre serei poeta sofredor,

Mas eu escrevo o canto das sereias

Que encantam os loucos que piram por aí

E faço ouvirem os mortais a voz das fadas,

Mas onde estou pisando nessa areia?

Que lugar esconde que estou bem aqui?

Eu canto os versos das dores caladas...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 12/07/2016
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